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Operação Dinastia 2: PF e MPRJ miram em chefe da maior milícia do Rio


Nesta terça-feira, 19, a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram a operação Dinastia 2, focada na captura de Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, líder da maior milícia do estado do Rio de Janeiro. A ação, autorizada pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do TJRJ, inclui 12 mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão contra membros da maior milícia do RJ.

A PF declarou que o objetivo é “desmantelar o núcleo financeiro da organização criminosa, identificando toda a estrutura de imposição de ‘taxas’ ilegais a grandes empresas e pequenos comerciantes locais, bem como as contas correntes beneficiárias de tais cobranças.” A operação visa ainda “identificar e individualizar os personagens que compõem toda a cadeia de ocultação dos valores provenientes da arrecadação ilegal por parte dos paramilitares”.

Em agosto de 2022, a operação Dinastia 1 já havia sido deflagrada pela Polícia Federal visando prender Zinho por uma série de crimes, incluindo organização criminosa e tráfico de armas. Zinho é irmão de Wellington da Silva Braga, o Ecko, antigo líder da milícia, morto em operação policial em junho de 2021.

Além disso, em uma operação recente, a PF e o MPRJ focaram na deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD), acusada de conexões com a milícia. Apelidada de “madrinha” por membros da milícia de Zinho, Lucinha enfrenta acusações de interferir na segurança pública para beneficiar milicianos, manipular o comando do batalhão da PM, vazar informações sobre operações policiais e favorecer o transporte de vans controlado pela milícia. Mensagens divulgadas indicam uma relação “fraternal” de Lucinha com o miliciano Domício Barbosa, conhecido como Dom.




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