A apresentadora Ana Hickmann protocolou um pedido de inquérito contra seu marido, Alexandre Correa, por alegações de um esquema de pirâmide financeira em sua empresa, Hickmann Serviços. As acusações apontam para fraudes, estelionato e falsificação de assinaturas e documentos, com um prejuízo estimado em R$ 200 milhões. O esquema teria sido implementado pelo empresário em 2018 ou antes.
Entre os citados na acusação estão Bruna Petinelli Fernandes, que trabalhava na administração da Hickmann Serviços, e os contadores Patrícia Friaça de Oliveira, Ricardo Friaça de Oliveira e Dilson Lourenço de Oliveira, além de Claudia Helena dos Santos, ex-assessora de Ana Hickmann, e a gerente do Banco Daycoval, Elisa Garcia Nicodemo. O documento afirma que essas pessoas estariam envolvidas em uma “estrutura criminosa, estável e permanente”.
O pedido de Hickmann menciona a utilização de assinaturas falsas em seu nome, contabilidade fraudulenta, e transações realizadas sem seu conhecimento. A defesa da apresentadora solicitou à Justiça restrições a Alexandre Correa, incluindo a proibição de sair de São Paulo, quebra do sigilo bancário e retenção do passaporte. A defesa de Correa negou as acusações, classificando-as como “fantasiosas”.
Além disso, em novembro, Hickmann denunciou Correa por agressão. A Polícia Militar registrou o incidente, e a apresentadora iniciou um processo de divórcio, negado pela Justiça de São Paulo com base na Lei Maria da Penha. Hickmann também pediu medida protetiva de urgência. Correa, por sua vez, solicitou a revogação da medida protetiva e entrou com uma ação contra Hickmann por alienação parental, alegando que está impedido de ver o filho desde as acusações de violência doméstica. A ação de divórcio de Hickmann se baseia na Lei Maria da Penha, modificada em 2019.