Alerta Máximo na PMDF: Memorando revela risco de sequ3stros e at@ques do PCC em dezembro
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) está em estado de alerta após ter acesso a um comunicado do Primeiro Comando da Capital (PCC). Um memorando interno, enviado aos comandantes, aponta a preocupação com potenciais sequestros de policiais a partir de 1º de dezembro. A ordem da facção, segundo as informações, seria executada no domingo, 3 de dezembro.
O documento orienta um aumento no patrulhamento e na vigilância, com ênfase nas áreas onde residem policiais penais federais. Destaca-se ainda a implementação de pontos de bloqueio no trânsito, especialmente no entorno do Jardins Mangueiral, de 1º a 7 de dezembro, com horários específicos para maior atenção. Esta área é próxima ao Complexo Penitenciário da Papuda. Águas Claras, Asa Norte e São Sebastião são alguns dos bairros onde o patrulhamento será intensificado, segundo o memorando.
A PMDF encaminhou a nota a várias unidades, incluindo o Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) e diversos Comandos de Policiamento Regional, enfatizando a necessidade de vigilância.
Além disso, em 21 de novembro, foi reportado pelo Metrópoles que a liderança do PCC instruiu seus membros a coletar informações sobre funcionários dos sistemas penitenciários estaduais. Duas datas foram especificadas para ataques: 28 de novembro e 3 de dezembro.
Informações sobre essas movimentações circularam entre presos no Presídio do Distrito Federal I (PDF I), no Complexo Penitenciário da Papuda. A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) emitiu um alerta sobre a necessidade de atenção máxima, particularmente aos policiais penais federais lotados em Campo Grande (MS) e Brasília.
No sistema penitenciário do DF, na PDF I, foram interceptados “catatais” – bilhetes de presos – detalhando o levantamento de dados sobre policiais penais de Brasília. Uma detenta do Presídio Feminino (PFDF) foi flagrada coletando e transmitindo informações sobre servidores. Consequentemente, ela perdeu o direito ao regime de trabalho externo, retornando ao regime fechado. Um advogado também foi identificado como intermediário de informações entre a prisão e a rua, supostamente atuando para o PCC.