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Wassef afirma que irá processar Wajngarten por não reembolsar valor do Rolex recomprado


Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, declarou em depoimento que pretende processar Fábio Wajngarten, ex-Secretário de Comunicação (Secom), caso não receba de volta o valor despendido para a recompra de um relógio Rolex, presente do rei da Arábia Saudita. A informação foi divulgada pela revista Veja, na qual Wassef identifica Wajngarten como o verdadeiro responsável pelo pedido de recompra do relógio, contrariando notícias anteriores que apontavam Lorena Cid, pai de Mauro Cid, como o solicitante.

No depoimento, Wassef afirmou: “Caso Fabio Wajngarten não lhe devolva o valor, vai processá-lo para reaver essa quantia”, conforme registrado pela Polícia Federal. Wassef também negou as informações veiculadas pelo jornal O Globo, que indicavam o Coronel Cid como o responsável pela compra do Rolex, enfatizando que nem o Coronel Cid nem Jair Bolsonaro estiveram envolvidos na transação.

Wassef também refutou alegações de que o General Lourena Cid o teria instruído a adquirir o relógio, reiterando que nunca teve contato com ele. A nota de Wassef menciona ainda que Wajngarten, que enfrenta investigações criminais, permaneceu em silêncio quando intimado a depor na Polícia Federal, após a apreensão dos celulares de Wassef. O advogado acusa Wajngarten de manipular a imprensa com informações falsas, visando criar uma narrativa em seu favor.

Nota de Frederick Wassef:

As informações divulgadas em 29 de novembro pelo jornal O Globo, alegando que a Polícia Federal possui evidências de que o Coronel Cid orquestrou a compra do ROLEX, são incorretas e sem fundamento. Já havia esclarecido isso em uma entrevista coletiva na televisão em agosto e reitero agora: nem o Coronel CID nem Jair Bolsonaro me solicitaram a compra do relógio.

Igualmente, não foi o General Lourena Cid quem me requisitou a aquisição do ROLEX. Não o conheço e nunca mantive contato com ele, portanto, a afirmação de que a Polícia Federal questiona a credibilidade do meu depoimento também é falsa.

Fabio Wajngarten passou a ser investigado criminalmente e foi convocado a depor na Polícia Federal em 31 de agosto, logo após a apreensão dos meus celulares pela Polícia Federal, em 17 de agosto. Ele optou por permanecer em silêncio perante a Polícia.

Consciente dos detalhes presentes no meu celular, Fabio Wajngarten tem manipulado vários jornalistas com matérias direcionadas e invenções próprias, visando criar uma narrativa que o beneficie.




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