Cleriston Pereira da Cunha não foi o primeiro patriota a morrer após ser preso em 8 de janeiro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, encerrou a ação penal de um homem acusado pelos eventos do 8 de Janeiro devido à sua morte, ocorrida em Mato Grosso. O falecimento foi confirmado nesta terça-feira (21), em decorrência de um acidente de trabalho que resultou em um “traumatismo cranioencefálico grave” em 29 de outubro.
Assim como Cleriston, a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia proposto um acordo de não persecução penal, um entendimento jurídico entre o Ministério Público e o investigado. Nesse acordo, as partes negociam cláusulas a serem cumpridas pelo acusado, culminando na extinção da punibilidade, e o réu não é formalmente condenado.
Antônio Marques da Silva, estava em prisão domiciliar, utilizando uma tornozeleira eletrônica. Moraes reconheceu a possibilidade de acordo e suspendeu algumas ações penais semelhantes para análise da negociação. No entanto, ainda não havia uma decisão final pois estava aguardando acordo.
