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Papuda recebeu mil colchões antes do 8 de janeiro, deputado Coronel Meira questiona o motivo


O deputado federal Coronel Meira levantou questionamentos sobre uma suposta preparação para prisões em massa, relacionada à entrega de mil colchões no Presídio da Papuda (DF) antes do 8 de janeiro. Em sua publicação na plataforma X, Meira apontou que as aquisições poderiam estar ligadas aos eventos na Praça dos Três Poderes e anunciou que requisitará a fiscalização do presídio.

“É gravíssimo! Recebemos informações em nosso gabinete, de que mil colchões foram entregues no complexo prisional da Papuda, antes do dia 8 de janeiro, como se estivessem se preparando para prisões em massa. Entramos com um requerimento e vamos fiscalizar o presídio”, declarou Meira.

O deputado associou a compra dos colchões a um planejamento prévio dos acontecimentos de 8 de janeiro, incluindo a suposta omissão do ministro da Justiça, Flávio Dino, em relação ao armazenamento das imagens das invasões. “Mil colchões, já estava tudo planejado. Ninguém tem mais essa dúvida. Na hora que Flávio Dino não entrega as imagens é porque também já estava planejado”, afirmou o parlamentar.

Além disso, Meira defendeu o processo de impeachment contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e outros ministros “que sejam contra o povo brasileiro”.

O caso ganha mais relevância com a morte de Cleriston Pereira da Cunha, apelidado de “Clezão”, um empresário de 46 anos, que se tornou a primeira vítima fatal de eventos ligados ao 8 de janeiro, após sofrer uma convulsão seguida de parada cardiorrespiratória no Presídio da Papuda.




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