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#DinoNão e #reageSenado são os assuntos mais comentados no Twitter/X


Após o presidente Lula indicar o ministro da Justiça, Flavio Dino, para ocupar a vaga de Rosa Weber no Senado, as redes sociais foram inundadas por mensagens cobrando dos senadores uma reação. O próprio PT se posicionou contra a indicação de Dino, com o argumento de que o ministro tem apresentado resultados ruins em sua chefia do Ministério da Justiça.

As hastags #DinoNão e #reageSenado estão entre os assuntos mais comentados no Twitter/X, com incontáveis mensagens contra o ministro e levantando fatos recentes como a ida de Dino ao Complexo da Maré, sem seguranças, a visita da “Dama do Tráfico” ao Palácio da Justiça, em Brasília, o fato de Dino já ter afirmado que tem “orgulho de ser comunista”, entre vários outros tópicos levantados por internautas.

Entre os parlamentares da oposição a reação foi muito negativa e demonstra que Dino terá dificuldades de construir relações no Senado, onde deverá passar por sabatina e tentar obter o apoio de pelo menos 41 senadores.

Carlos Portinho (PL-RJ), líder da oposição no Senado, criticou abertamente a indicação de Dino, classificando-a como “estritamente política” e questionando a competência do ministro. “Perderam todo o pudor… Não é um advogado notável. Sua indicação é estritamente política. E neste caso a Constituição não autoriza. Nem notável político é… Vai passar vergonha”, declarou Portinho na rede social X.

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) também expressou sua oposição, vendo a indicação como um atendimento a interesses específicos e como uma resposta ao ativismo judicial. “Esperamos contar com a colaboração do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para seguir barrando os desmandos no sistema de Justiça”, afirmou Heinze.

Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acusou Dino de ter posições contrárias aos interesses do país e de ter ligações duvidosas. “Dino é a favor do aborto, de liberar drogas, desdenha do Parlamento… Cabuloso!”, acusou Bolsonaro.

Jorge Seif (PL-SC) e Magno Malta (PL-ES) apostam na rejeição de Dino pelo Senado, referindo-se à rejeição anterior de uma indicação de Lula para a Defensoria Pública da União (DPU). “Já rejeitamos uma indicação de Lula anteriormente e, confiando em Deus, rejeitaremos esta também”, disse Malta.

A tensão entre o Judiciário e o Legislativo é um pano de fundo para as reações. Nikolas Ferreira (PL-MG) e Sargento Gonçalves (PL-RN) criticaram a indicação de Dino, questionando sua competência e imparcialidade. “A indicação é uma aberração”, disse Gonçalves.

Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS) questionaram a mudança de carreira de Dino de magistrado para político e agora de volta ao Judiciário. “Será capaz de agir de forma justa, imparcial e diligente?”, indagou Mourão.

Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara, chamou a indicação de “escárnio”, reforçando a resistência do bloco opositor.




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