Durante uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, Dino mencionou que as milícias foram estimuladas e protegidas por políticos, sem fazer menção direta ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele enfatizou sua distância dessas organizações criminosas e negou qualquer relação com milicianos, aludindo a políticos que mantiveram laços próximos com eles.
“As milícias foram incentivadas por políticos e protegidas por políticos”, disse Dino, ao participar de audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. “Eu nunca homenageei miliciano. Eu não sou amigo de miliciano, não sou vizinho de miliciano, não empreguei no meu gabinete filho de miliciano, esposa de miliciano e, portanto, não tenho nenhuma relação com o crime organizado no Rio de Janeiro”, afirmou.
Os ataques ocorreram após a morte do sobrinho de um líder de uma facção que atua na zona oeste do Rio durante uma operação policial. Dino afirmou que tem colaborado com o governador do Estado, Cláudio Castro, e com o prefeito da capital, Eduardo Paes, fornecendo apoio na forma de integração, inteligência e policiamento ostensivo.
Dino também defendeu sua visita a uma organização não governamental (ONG) no Complexo da Maré em março, rejeitando as alegações de que estava desprotegido. Ele enfatizou que confia nas forças policiais do Brasil e negou que a visita teria sido impossível sem a anuência do tráfico que controla a região.
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