URGENTE: “Metade dos que foram detidos ontem já foram soltos hoje”, informa o Governador do Rio de Janeiro
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), tomou medidas enérgicas para restaurar a ordem no estado, ordenando a mobilização de todas as forças policiais nas ruas após uma onda de ataques a ônibus. Isso ocorreu em resposta à morte de um miliciano conhecido como Matheus da Silva Rezende, também chamado de “Faustão”. No dia seguinte aos incidentes, o governador forneceu informações sobre as ações tomadas, incluindo a liberação de alguns dos detidos.
Das 12 pessoas detidas, seis foram confirmadas como presas, com base em indícios de autoria e materialidade dos crimes. As outras seis foram liberadas por falta de evidências que as relacionassem aos ataques de retaliação pela morte de “Faustão”. Os seis indivíduos presos serão indiciados, e a denúncia será encaminhada ao Ministério Público. O governador enfatizou a importância de não incriminar indivíduos sem evidências substanciais.
Castro expressou sua determinação em garantir a segurança e a circulação da população, destacando a presença maciça das forças policiais nas ruas. Ele mencionou o uso de veículos, carros blindados, helicópteros e drones tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar, bem como a atenção máxima da Polícia Penitenciária.
Apesar dos incidentes, o fornecimento de energia e o transporte público foram restabelecidos com normalidade. O governador informou que a energia foi reestabelecida em quase toda a extensão do estado, com apenas algumas áreas afetadas. Ele também assegurou que 80% da frota de ônibus já estava operando e que o serviço ferroviário funcionava normalmente.
Castro planeja se encontrar com o Ministro da Defesa, José Múcio, em Brasília, com o objetivo de reforçar o pedido já feito ao presidente Lula. Além disso, ele pretende se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir o endurecimento da legislação referente a crimes de terrorismo. O governador destacou a necessidade de que os crimes de terr0rismo não tenham progressão de pena e pediu uma revisão da legislação federal.