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Toffoli prorroga inquérito sobre supostas agressões à Moraes na Itália


O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou o acesso ao inquérito sobre as supostas agressões dirigidas ao ministro Alexandre de Moraes em um aeroporto de Roma. Contudo, as imagens da confusão, enviadas pelas autoridades italianas, permanecerão em sigilo. Segundo Toffoli, as gravações mostram diversas pessoas, incluindo menores, que não estão diretamente ligadas ao caso. Para garantir a privacidade destes indivíduos, optou-se pela não divulgação das imagens.

Toffoli destacou: “Não há razão para expor envolvidos e terceiros… seus direitos à imagem e à privacidade devem ser preservados”.

O magistrado ainda afirmou que a revelação das imagens só seria relevante se os envolvidos estivessem foragidos ou não identificados. Sobre este ponto, ele pontua que as vítimas e agressores já foram identificados. A defesa dos envolvidos na suposta agressão solicitou as gravações repetidas vezes. As imagens serão acessíveis a eles e peritos, porém, mediante coordenação com o gabinete do ministro no STF. Será vetada qualquer cópia ou divulgação.

A decisão de Toffoli também menciona uma perícia já realizada pela Polícia Federal, que fez uma análise minuciosa das gravações. Ele ainda estendeu o prazo das investigações por mais 60 dias.

O incidente aconteceu em julho, quando Moraes e sua família estavam na capital italiana. Relatos sugerem que, no aeroporto, o ministro foi insultado por brasileiros que retornavam ao Brasil. A denúncia encaminhada à Polícia Federal informa que Alexandre Barci de Moraes, filho do ministro, teria sido alvo de um tapa do empresário Roberto Mantovani. Mantovani e sua esposa, Andréa, rebateram as alegações, afirmando que não houve ofensa ou ameaça ao ministro e que, na verdade, Mantovani, septuagenário, teria sido agredido pelo filho de Moraes. O desentendimento teria sido originado de uma suposta fila furada para acesso a uma sala VIP. O caso foi levado à Polícia Federal brasileira por Moraes.




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