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Primeira-Dama cobra responsabilidade de empresas no combate à misoginia


A primeira-dama, Janja, participou da cerimônia de lançamento da iniciativa “Brasil sem Misoginia”, promovida pelo Ministério das Mulheres. Em seu discurso, Janja enfatizou empresas como o Google e o Facebook terem aderido à proposta. Ela enfatizou que as maiores vi0lências contra as mulheres ocorrem no ambiente digital e, por esse motivo, as empresas serão cobradas para que esses ataques sejam criminalizados e as contas dos agressores sejam excluídas.

A primeira-dama compartilhou sua experiência pessoal, mencionando os ataques e exposições que sofreu nas redes sociais nos meses de seu governo. Ela destacou a importância de empresas lideradas por mulheres, representadas no evento pelo Google e Facebook. Janja afirmou: “Eu sei muito bem o que eu tenho sofrido nesses meses de governo, com os ataques nas redes sociais, com a exposição do meu corpo, com fotos falsas, com agressões. Então fico muito feliz que são duas mulheres que estão representando aqui o Google e o Facebook. E a gente vai cobrar vocês. A gente vai cobrar vocês para que esses ataques nas redes sociais sejam criminalizados e essas contas sejam excluídas.”

No decorrer de seu discurso, Janja expressou sua vontade de estar envolvida em outras atividades em vez de constantemente combater a misoginia. Ela fez um apelo para que os homens se unam às mulheres na luta contra a violência de gênero. Janja enfatizou a importância da conscientização dos homens: “Temos muitas outras coisas para fazer pelo governo, mas isso é importante e é por isso que a gente está aqui. A gente quer que os homens estejam com a gente nessa caminhada, eles também precisam falar sobre isso. É impossível que hoje, no século 21, a gente ainda tenha que ficar falando sobre isso, tenha que olhar no rosto de um homem e dizer ‘cara, se toque. Não faça violência, não agrida. Não vá na rede social compartilhar foto que não é verdadeira de uma mulher’.”

“Brasil sem Misoginia” é uma iniciativa do Ministério das Mulheres voltada para mobilizar órgãos, instituições, empresas públicas e privadas, bem como organizações sociais, a fim de enfrentar todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres. A mobilização para o ano atual incentiva a produção de campanhas informativas e a realização de ações próprias durante os “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, que tem início em 20 de novembro.




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