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Petrobras considera investir na Venezuela após suspensão de sanções dos EUA


O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou que está seriamente considerando investir na indústria de petróleo da Venezuela após a decisão dos Estados Unidos de suspender sanções contra o país por seis meses. A Petrobras já teve envolvimento com a Venezuela no passado, como sócia na PDVSA em projetos de exploração e na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, alvo de investigações da operação Lava Jato.

Prates justificou o interesse na Venezuela devido ao país possuir as maiores reservas de petróleo do mundo, superando até mesmo a Arábia Saudita. Ele enfatizou que a decisão não está relacionada a questões ideológicas ou políticas, mas sim ao potencial do país e à futura escassez de petróleo no mundo. Ele afirmou que os EUA estão planejando a longo prazo e olhando 30 anos à frente, reconhecendo que a Venezuela tem a capacidade de produzir as últimas gotas de petróleo do mundo.

Prates mencionou que a possibilidade de investimento na Venezuela está apenas começando e que a Petrobras ainda não analisou detalhadamente as oportunidades. No entanto, ele prevê que a demanda nesse sentido aumentará, especialmente sob a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma figura influente na América Latina. Além da Venezuela, a Petrobras também considera investir em outros países sul-americanos com recursos energéticos importantes, como Bolívia, Argentina e Colômbia. A empresa se prepara para ser um protagonista nas discussões sobre essas possibilidades de investimento.




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