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Juros do crédito rotativo no Brasil disparam e chegam a mais de 1.000% ao ano


O Banco Central (BC) divulgou dados surpreendentes em julho: os juros do crédito rotativo no Brasil tiveram aumento de 8,7 pontos percentuais, alcançando 445,7% ao ano. Embora esse número já pareça elevado, na realidade, algumas taxas superam os 1.000% ao ano.

Um ranking, baseado em dados do BC, listou as instituições com os juros de rotativo mais elevados. A Omni lidera com impressionantes 1.092,46% ao ano. A Crefisa e o Banco Triângulo (Tribanco) seguem com 995% e 992,58% respectivamente.

Dentre os bancos mais tradicionais, o Pan lidera com 770,23% ao ano, enquanto gigantes como Santander, Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco apresentam taxas de 437,17% a 388,49%.

O presidente Lula sancionou um projeto de lei que propõe limitar os juros do rotativo de cartões de crédito. A norma dá 90 dias para que instituições e empresas de cartão proponham um teto de juros, sujeito à aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Na falta dessa proposta, a dívida pode dobrar com juros, limitando assim a cobrança. Porém, especialistas questionaram essa medida.

Sobre o crédito rotativo: é acionado quando a fatura do cartão não é quitada integralmente. O saldo devedor é transferido para o próximo mês, transformando-se em um empréstimo pessoal de curto prazo.




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