Governo do Rio de Janeiro estabelece rol de chefes de facções a serem transferidos para penitenciárias federais
Em um encontro estratégico na sede do Ministério Público, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, delinearam passos para solicitar a transferência de chefes de facções criminosas fluminenses para instituições penais federais.
Castro sublinhou a necessidade de um esforço conjugado e planos meticulosamente elaborados: “O trabalho será feito em conjunto com as forças estaduais de segurança e os promotores de justiça. É preciso ter critérios claros e detalhados para que a transferência seja feita de forma correta e benéfica para o estado.” Ele também revelou os impactos já sentidos pelas operações em curso, ressaltando que, “Em apenas três etapas da Operação Maré, já demos um prejuízo de mais de R$ 20 milhões às facções criminosas e vamos continuar asfixiando essas máfias.”
Além da discussão sobre as transferências, a Operação Maré e a colaboração vital entre o governo local e o Ministério Público estadual foram tópicos cruciais da reunião. O governador avaliou positivamente os esforços, assegurando que a abordagem ancorada em “tecnologia, aliado à inteligência e estratégia” permanecerá como eixo das iniciativas de segurança.
Por sua vez, Luciano Mattos evidenciou o papel multifacetado e atuante do Ministério Público no enfrentamento à criminalidade e reafirmou seu compromisso com a segurança pública, considerando-a uma “prioridade”. Ele garantiu: “Com relação à transferência de presos, estamos trabalhando em conjunto com as forças de segurança estaduais e a lista será elaborada com responsabilidade e estratégia.”
Os líderes deixaram clara a intenção de uma ofensiva ampla e conjunta contra o crime organizado no estado, intensificando as já robustas ações em curso e alinhando estratégias para o manejo eficiente e estratégico dos atores criminosos chave.
