O Brasil, atual presidente do Conselho de Segurança da ONU, convocou para o dia 13 um debate sobre as questões humanitárias na Faixa de Gaza. O chanceler Mauro Viera se deslocará de Camboja a Nova York para o encontro, ao lado do embaixador Sergio Danese. Com o agravamento das tensões entre Israel e o Hamas, o Ministério das Relações Exteriores vê a necessidade de liderar esforços para a paz. Contudo, há preocupações de que o conflito possa intensificar-se em uma escala global, similar à situação na Ucrânia.
Karina Calandrin, do Instituto Brasil-Israel, defende uma postura mais firme do Brasil contra o Hamas: “O Brasil precisa ter uma postura mais firme contra o terrorismo do Hamas, condenando qualquer vitimização de civis”, segundo a Jovem Pan News.
Apesar do destaque atual, o Brasil encerrará sua presidência rotativa no órgão em novembro e seu mandato de dois anos em dezembro. O economista Alexandre Pires ressalta que o impacto das resoluções do Conselho é limitado, especialmente quando os cinco membros permanentes – EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China – possuem interesses divergentes.
