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Planalto quer impedir comparações entre as lives semanais de Lula com Bolsonaro


O Palácio do Planalto parece estar interessado em redefinir a narrativa em torno das sessões semanais de transmissão ao vivo do presidente, atualmente rotuladas de “live semanal”, onde Lula interage com o entrevistador Marcos Uchoa, anteriormente vinculado à TV Globo. De acordo com informações do Diário do Poder, o governo atual deseja que os meios de comunicação abandonem este termo, alegando que ele evoca comparações diretas com as iniciativas semelhantes realizadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Tais comparações, em particular com as estatísticas de audiência, parecem ser uma fonte de desconforto para o Planalto. A performance de Lula nestas transmissões ao vivo, que em média alcança 3 mil visualizações, um resultado significativamente pífio quando colocado lado a lado com os números alcançados por Bolsonaro, cujas sessões frequentemente ultrapassavam a marca de um milhão de espectadores e eram feitas de maneira totalmente simples, sem utilizar a estrutura dos meios de comunicação de seu governo.

Ademais, há uma crescente preocupação no Planalto de que a maioria dos espectadores das “lives” de Lula sejam jornalistas, apesar da cobertura garantida que estas sessões tendem a gerar na mídia.




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