PF tem dificuldades de encontrar algo que relacione Bolsonaro ao caso das joias
Fontes próximas à Polícia Federal informam que a instituição ainda não encontrou evidências nos telefones de Frederick Wassef que ligam o ex-presidente Jair Bolsonaro ao controverso caso das joias sauditas. Nesta sexta-feira, Cezar Bitencourt, advogado de Mauro Cid, repreendeu a GloboNews por disseminar, segundo ele, fake news em relação ao caso. Bitencourt enfatizou que Mauro Cid assumiu toda a responsabilidade pelas joias. e que a ausência de provas nos telefones de Cid e Wassef inocenta Bolsonaro. O telefones de Mauro Cid e Wassef inocentam o ex-presidente por ausência de provas.
Em 21 de agosto, o jornalista Guilherme Balza, durante uma transmissão do J10, mencionou um conselho recebido de um ministro do governo Lula. Ao buscar informações sobre possíveis reformas ministeriais, o conselho que recebeu foi para se concentrar nas pautas relacionadas a Cid e Delgatti, apontando para um foco nas alegações contra Bolsonaro.
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, prestou um longo depoimento de quase 10 horas na sede da PF em Brasília na quinta-feira, referente ao inquérito das supostas joias recebidas por Bolsonaro. Bitencourt, representando Cid, manifestou ao G1 sua insatisfação com a distorção de palavras, afirmando que “Acusações ao Bolsonaro que não existe (sic)”.
Segundo o advogado, Cid admitiu sua relação com a compra das joias, mas em momento algum implicou Bolsonaro. Ele esclareceu que o dinheiro usado por Cid para pagar as contas do então presidente provinha de seus salários e aposentadoria, e que Bolsonaro preferia pagamentos em dinheiro devido à sua aversão a cartões de crédito.