O influenciador digital Bruno Aiub, conhecido como Monark, está na mira judicial após declarações feitas em uma live em junho. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, não gostou do que ouviu e apresentou uma queixa-crime acusando Monark de calúnia, difamação e crime contra a honra.
Durante a transmissão, antes de ser proibido de acessar canais de transmissão pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, Monark disparou: “Você vai ser escravizado por um ‘gordola’. Esse cara sozinho não dura um segundo na rua… Você vai deixar esse cara ser o seu mestre? Foi para isso que os seus pais te deram educação?”
Dino reagiu não apenas com a queixa, mas também com um posicionamento em sua rede social. “Raramente respondo a agressores e criminosos aqui… Quanto aos criminosos que ofendem a minha honra, confio no Poder Judiciário”, postou o ministro.
A juíza federal Maria Isabel do Prado reconheceu a competência federal para analisar o caso, destacando que as ofensas foram dirigidas a Dino em sua capacidade como Ministro de Estado.
A defesa de Monark contesta essa visão. Segundo Jorge Salomão, advogado do influenciador, há um equívoco na decisão, alegando que Dino é um “agente político” e não um “servidor público federal”.
