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Janja assume agenda presidencial e gera debates sobre sua legitimidade


Durante a recuperação do presidente Lula, que será submetido a uma cirurgia no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, sua esposa Janja assumirá compromissos oficiais. Contrapondo-se à função tradicionalmente mais simbólica associada à primeira-dama, sua atuação levanta discussões sobre a influência e aptidão para tal cargo.

As incertezas quanto ao tempo e horário da cirurgia resultaram em Janja anunciando ações no Rio Grande do Sul. Contudo, a postura da primeira-dama gerou controvérsias, especialmente após um vídeo publicado em redes sociais onde ela dança, em meio à crise humanitária na região.

A questão central é a ausência de um cargo oficial de Janja no governo, o que causa inquietações sobre possíveis desvios na cadeia sucessória. A situação se torna ainda mais crítica ao se analisar o papel do vice-presidente, Geraldo Alckmin, natural substituto do presidente.

A discussão se amplia quando se questiona: como seria a reação da mídia e público se Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, estivesse em posição similar? Provavelmente, debates sobre tentativas de usurpação e necessidade de investigações surgiriam.

Enquanto o presidente Lula passa por uma artroplastia total de quadril, a Constituição, no artigo 79, é clara: o vice-presidente é o substituto direto do presidente em sua ausência. Assim, a atuação de Janja gera reflexões sobre a estrutura e conformidade com a legislação vigente.




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