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VIDEO: “Posso não m0rrer agora, mas estou toda machuc@da”, relatou militante na CPI do MST ao denunciar chantagens e maus-tratos

"Vi a cara de demagogia dos representantes do meu país", disse Vanuza à Comissão


Em um depoimento emocionado à CPI do MST, Vanuza Souza, ex-militante sem-terra que participou do Acampamento São João no sul da Bahia, fez uma série de acusações contra o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o PT nesta terça-feira (8).

Vanuza detalhou maus-tratos que ela e seus filhos teriam sofrido, mencionando uma filha de quatro anos que, segundo ela, “hoje está com graves problemas psicológicos”. Em uma declaração emocional, ela desafiou o MST: “E vocês dizem que vocês fazem movimento social? (…) Quero que a direção do MST chegue aqui e diga que eu sou fake news, que eu não existo.”

A ex-militante também negou ser “bolsonarista” com a afirmação “por sorte ou azar de Bolsonaro, eu nunca votei nele” e criticou o deputado Valmir Assunção (PT-BA), ligado ao MST: “Teve meu voto desde o primeiro mandato. E você nunca me representou.”

Vanuza ainda fez uma acusação contundente contra o MST, afirmando que não teve liberdade para votar em outros partidos além do PT, e chamou o movimento no sul da Bahia de “criminoso”. Ela afirmou não ter ido à CPI para difamar o MST, mas “pela minha honra, minha honestidade”.

A ex-militante também não poupou os membros da comissão, afirmando: “Olhei pra cara de vocês e vi a cara de demagogia dos representantes do meu país.”

Durante seu depoimento, um vídeo que Vanuza gravou alegando ter sido espancada em um assentamento foi exibido. “Posso não morrer agora, mas estou toda machucada”, disse ela na gravação.

Este depoimento faz parte de uma série que a CPI está ouvindo, incluindo o ex-líder do MST, José Rainha, que agora comanda a Frente Nacional de Lutas (FLN), recentemente preso por acusação de tentativa de extorsão.




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