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Polícia Penal Federal monta megaoperação para levar líder do PCC ao hospital, em Brasília

Mais de 90 policiais foram mobilizados para a operação, que foi autorizada por Flávio Dino


O advogado Bruno Ferullo, que defende Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola e líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), explicou que a realização de exames médicos por Marcola no Hospital Regional do Gama (HRG) na manhã de sexta-feira (4) foram o motivo da megaoperação montada por policiais penais federais.

Ferullo detalhou que Marcola realizou exames de sangue e uma endoscopia, que já estavam programados. Segundo o advogado, Marcola está em boa saúde. “Os exames foram solicitados pelo médico particular de Marcola, que o examinou algumas semanas atrás”, acrescentou Ferullo.

Um extenso esquema de segurança foi montado por policiais penais federais para o transporte do preso à unidade de saúde. Cerca de 90 policiais participaram da operação, que contou com o apoio das polícias Civil e Militar. Em 2020, uma escolta do Sistema Penitenciário Federal paralisou a área central de Brasília para levar Marcola ao Hospital de Base (HBDF). Naquela vez, o preso chegou e partiu de helicóptero para realizar exames agendados.

Quanto à transferência de Marcola, ele foi levado de volta à Penitenciária Federal em Brasília em 25 de janeiro deste ano. A movimentação foi autorizada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que mencionou que a medida visava prevenir “um suposto plano de fuga ou resgate”.

Antes disso, Marcola estava detido na penitenciária de Porto Velho, em Rondônia. A transferência ocorreu com um rígido esquema de segurança, numa operação especial da Secretaria Nacional de Política Penais.




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