Governo de São Paulo rejeita livros didáticos do Governo Lula
O governo do estado de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), tomou a decisão de rejeitar os livros didáticos fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) para 2024. A decisão faz parte de uma mudança significativa para a rede estadual de ensino, abrangendo os níveis infantil, fundamental e médio.
Em vez de aceitar os materiais do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), a Secretaria de Educação de São Paulo, sob a direção de Renato Feder, planeja adotar conteúdo próprio e digital. Apenas obras literárias e materiais destinados à Educação de Jovens e Adultos (EJA) serão recebidos do governo federal.
Essa mudança reflete a intenção da secretaria de eliminar completamente o uso de livros impressos na rede estadual, em favor de materiais didáticos digitais. Segundo Feder, esses conteúdos incluirão elementos inovadores, como imagens 3D e jogos interativos.
Em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o secretário ilustrou a visão da nova abordagem pedagógica, afirmando que a aula será como uma “grande TV.” Ele explicou: “A aula é uma grande TV, que passa os slides em Power Point, alunos com papel e caneta, anotando e fazendo exercícios. O livro tradicional, ele sai.”
São Paulo junta-se ao Mato Grosso como os únicos estados que não aderiram ao PNLD. Essa decisão segue outras reformas importantes na educação paulista, incluindo a redução recente do número de itinerários disponíveis para estudantes no Ensino Médio, de 12 para três.