O presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou a participação direta do FBI na investigação da morte de Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do país. Em uma rede social, Lasso confirmou: “A Agência Federal de Investigação e Inteligência dos EUA aceitou nosso pedido e nas próximas horas uma delegação chegará ao país”.
A decisão do governo equatoriano de buscar ajuda internacional ganhou destaque rapidamente. Otto Sonnenholzner, outro candidato presidencial, comentou positivamente a iniciativa, declarando à CNN: “Essa cooperação para encontrar os responsáveis é uma boa notícia. Precisamos descobrir quais os reais motivos para o assassinato”.
Nesta quinta-feira, o ministro do Interior, Juan Zapata, informou a detenção de seis indivíduos relacionados ao caso, todos de origem estrangeira. “Foram detidos seis indivíduos… todos estrangeiros”, detalhou Zapata.
Em meio às investigações, ressurge uma entrevista de Villavicencio na qual ele denunciou ameaças de um cartel local. “Há três dias… mensageiros de Alias Fito [líder do cartel Los Choneros] para dizer a ele que, se eu continuasse mencionando os Los Choneros, eles iriam me quebrar”, relatou no programa Vis a Vis na semana passada.
