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Ex-ministro Torres refuta “minuta do golpe” e explica que acampamentos seriam desmontados no dia 10/01


Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os eventos do dia 8 de janeiro, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF, rejeitou veementemente as alegações sobre a “minuta do golpe de Estado” encontrada em sua residência. Descrevendo o documento como “fantasioso” e uma “aberração jurídica”, Torres afirmou: “Vários documentos vinham de diversas fontes para que fossem submetidos ao ministro. Basta uma breve leitura para perceber ser imprestável para qualquer fim.”

Ainda que o Supremo Tribunal Federal (STF) lhe garantisse o direito ao silêncio, Torres detalhou suas ações após o episódio, incluindo planos para desmontar o acampamento no Setor Militar. Ele mencionou: “Minha primeira ação foi tratar do desmonte do acampamento em frente ao Quartel General do Exército… Nós tratamos da retirada total do acampamento, que ocorreria a partir do dia 10 de janeiro”.

Torres também realçou um plano de ação institucional para conter manifestantes, enfatizando que, se seguido rigorosamente, poderia ter evitado os eventos do dia 8. “Até o dia 6 à noite, eu não tive qualquer informação oficial indicando que haveria ações radicais no dia 8… se o Protocolo fosse seguido à risca, seríamos poupados dos lamentáveis atos do dia 8 de janeiro”, declarou.




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