A defesa da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ter acesso à apuração da Polícia Federal sobre um suposto esquema de desvio de joias recebidas em viagens oficiais. As investigações também envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Daniel Bialski, advogado de Michelle, enviou uma petição ao ministro Alexandre de Moraes, buscando acesso completo ao inquérito e seus respectivos apensos. Moraes, anteriormente, autorizou a operação que afetou os aliados dos Bolsonaro. O magistrado alegou existência de uma “organização criminosa” em torno do ex-presidente e indicou que a venda de itens no exterior poderia ter sido uma instrução de Bolsonaro.
Em comunicado, Bialski reiterou o desejo de “conhecer quais as suspeitas existentes” sobre sua cliente, que segundo ele, “está absolutamente tranquila porque não participou e desconhece qualquer irregularidade”.
A defesa de Jair Bolsonaro defende que ele “jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos”, afirmando que a venda das joias está aberta à investigação. Enquanto isso, a equipe jurídica de Michelle assegura que todos os seus registros bancários estão disponíveis para averiguação. Até o momento, os advogados de Cid não emitiram pronunciamentos.
