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CPMI: Fotógrafo da Reuters alega ter sofrido pressão para apagar fotos tiradas dentro do Planalto

Machado afirma que cumprimentos a manifestantes "foram interpretados de maneira equivocada"


Em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, Adriano Machado, repórter fotográfico da Reuters, declarou que estava apenas cumprindo sua função profissional ao registrar os atos de vandalismo de dentro do Palácio do Planalto.

Machado se viu cercado por manifestantes e em alguns instantes sofreu ameaças e insultos. Durante a invasão à sede dos Três Poderes, ele optou por se manter discreto, alegando priorizar sua integridade física.

Detalhando os eventos daquele dia, Machado afirmou: “Por volta de 15h45, notei alguém se aproximando do gabinete da Presidência da República. Às 15h55, um grupo forçou a entrada na antessala. Registrei tudo de forma discreta. Quando a porta foi aberta, acompanhei a situação de perto. Foi então que fui percebido e questionado sobre minha presença.”

Segundo o fotógrafo, houve pressão para que ele apagasse as fotos tiradas dentro do Palácio. Ele esclareceu sua interação com um manifestante em um vídeo que circulou amplamente: “Um deles exigiu que deletasse as imagens. Um cumprimento que recebi foi capturado em vídeo e está sendo interpretado de forma equivocada. Não conheço essas pessoas. Naquele momento, retribuí o cumprimento para proteger minha segurança.”

Adriano Machado também revelou que foi ameaçado por um manifestante armado com um taser. Ele reforçou que toda sua atuação se pautou pela discrição e profissionalismo, priorizando a preservação de sua integridade.




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