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Adiada, novamente, discussão sobre novo arcabouço fiscal após críticas do Ministro da Fazenda à Arthur Lira


A discussão sobre o novo arcabouço fiscal foi adiada para a próxima semana. O anúncio foi feito pelo relator do tema, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), após críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à atuação da Câmara. A reunião, que envolverá líderes partidários e o presidente da Câmara, Arthur Lira, foi reagendada para o dia 21 de agosto.

Cajado mencionou que a reunião busca esclarecer dúvidas e chegar a um consenso sobre o texto. Ele afirmou: “Vamos convidar os técnicos consultores legislativos da Câmara e do governo para tirarmos dúvidas e chegarmos a um consenso sobre o texto”. Apesar da expectativa, o deputado ressaltou que não há uma data para a votação do marco fiscal.

Em meio à polêmica, o deputado minimizou a discordância entre Lira e Haddad, afirmando que outros assuntos, como a escolha de membros para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também influenciaram o adiamento. “Essa é uma questão superada [Lira e Haddad]. Existe uma pauta extensa de matérias a serem deliberadas na Câmara”, argumentou Cajado.

Nos bastidores, entretanto, a declaração de Haddad gerou desconforto. O ministro, em entrevista coletiva, admitiu que o pedido para esclarecimentos partiu do próprio Arthur Lira. O relator Cajado também cancelou um encontro previamente marcado com Haddad e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, em virtude da situação.




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