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Delegado da Lava Jato solicita encerramento de investigação sobre suposto grampo ilegal


Márcio Adriano Anselmo, delegado da Polícia Federal que liderou inquéritos da operação Lava-Jato, solicitou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) o encerramento da ação que investiga a alegação de um grampo ilegal na cela do doleiro Alberto Youssef na sede da Polícia Federal de Curitiba em 2014. Anselmo também busca interromper qualquer investigação decorrente da mesma ordem judicial do juiz Eduardo Appio, que originou a abertura do inquérito principal.

Em seu pedido de Habeas Corpus, Anselmo argumenta que a defesa de Youssef tentou acessar os procedimentos administrativos disciplinares com o intuito de “descobrir” novas evidências para reabrir o inquérito policial arquivado. No entanto, o delegado afirma que as evidências apresentadas estão ligadas a inquéritos que já concluíram que não houve responsabilidade de servidores da Polícia Federal pelo suposto grampo, resultando no arquivamento dos processos administrativos em questão.

“Estamos diante de uma situação completamente atípica, visto que não há novas evidências ou apuração de novos fatos que justifiquem a abertura de um novo inquérito. Além disso, a conduta do juízo é surpreendente e parece ter um caráter retaliatório contra os investigadores que participaram da Operação Lava Jato”, defende o advogado Nelson Williams.




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