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Coronel Naime enfrenta grave deterioração da saúde após cinco meses em detenção


O ex-chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Jorge Eduardo Naime, enfrenta problemas de saúde na prisão, onde está detido desde fevereiro em meio a investigações sobre os eventos de 8 de janeiro. A deterioração de sua saúde culminou em um colapso na cela e uma subsequente internação hospitalar na madrugada de 13 de julho.

O militar, que perdeu 14 quilos desde que foi preso, passou mal e supostamente desmaiou em sua cela na Academia de Polícia. Ele foi rapidamente levado ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde foi diagnosticado com pressão baixa. Seu peso caiu de 110 para 96 quilos após sua prisão, ordenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Mariana Adorno Naime, esposa do coronel, revelou que seu marido, que era pré-diabético e hipertenso antes da detenção, não foi submetido a exames de sangue durante sua internação para monitorar seu estado de pré-diabetes. A falta desses exames levanta questões sobre se o estresse da detenção agravou sua condição de saúde.

Naime, que era um alto oficial na PMDF, permanece sendo a única autoridade detida em relação aos ataques de janeiro. Ele tinha se afastado de suas funções uma semana antes dos eventos, com o coronel Paulo José Ferreira assumindo seu lugar.

A defesa de Naime fez um pedido de libertação ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, que foi negado. Moraes sustentou que a liberação de Naime poderia comprometer a investigação, dada sua influência e posição dentro da corporação. O oficial completou cinco meses de prisão na sexta-feira, 7 de julho.




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