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Casal Mantovani comparece à PF para esclarecimentos de suposta agressão contra o ministro Alexandre de Moraes


O casal Roberto e Andreia Mantovani, suspeitos de envolvimento nos recentes supostos atos hostis contra o ministro Alexandre de Moraes e sua família, foram identificados pela PF como possíveis agressores do magistrado no aeroporto de Roma na última sexta-feira (14). Eles compareceram à PF de Piracicaba (SP) para prestar depoimento às 9h da manhã.

Moraes estava na Europa para uma apresentação no Fórum Internacional de Direito na Universidade de Siena. Relatos sugerem que ele e seu filho foram agredidos verbal e fisicamente no aeroporto da capital italiana por brasileiros.

Entretanto, o advogado dos Mantovani, Ralph Tórtima, contestou essa versão após ter tido acesso à investigação e à representação do ministro, indicando que pode haver um equívoco. De acordo com Tórtima, os Mantovani não estavam no local da suposta confusão quando ela ocorreu.

O incidente em questão aconteceu quando Moraes foi confrontado por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma na sexta-feira (14). Segundo relatos, uma mulher ofendeu Moraes com insultos políticos, e um dos homens supostamente agrediu fisicamente o filho do ministro. Versão contestada por uma testemunha no local, conforme noticiamos.

Tórtima explicou que seus clientes estavam voltando de uma viagem familiar e estavam no aeroporto procurando uma sala VIP. Nesse momento, Roberto Mantovani teria visto Moraes entrando na sala VIP. Segundo o advogado, relatos dos suspeitos indicam que Moraes era seguido por pessoas hostis. Andreia teria entrado em confronto verbal com o grupo que seguia o ministro, que se intensificou com a entrada de defensores de Moraes.

“Os Mantovani negam veementemente qualquer ataque direcionado a Alexandre de Moraes”, reforçou o advogado.

Em seu depoimento à Polícia Federal no domingo (16), Alex Zanatta Bignotto negou ter agredido ou insultado Moraes ou seu filho.

A Polícia Federal solicitou acesso às imagens do aeroporto de Roma às autoridades italianas, segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, em conversa com Tainá Falcão, analista de Política da CNN. Rodrigues reforçou a importância das imagens para entender o incidente e afirmou que a PF solicitou a preservação das gravações, bem como a cooperação para obter informações adicionais.




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