Roberto Jefferson, ex-deputado federal, foi submetido a uma série de avaliações psiquiátricas após ser transferido da prisão onde está encarcerado desde outubro do ano passado. A transferência ocorreu em sequência a um incidente em que Jefferson reagiu a uma abordagem da Polícia Federal.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a mudança em resposta a um pedido da defesa de Jefferson, após este ter sofrido uma queda em sua cela.
Os advogados de defesa relatam que Jefferson perdeu 17 quilos durante os sete meses de reclusão e tem experimentado alucinações, o que, segundo eles, torna inviável a continuação de sua detenção.
Um relatório médico da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, solicitado por Moraes, identificou um estado depressivo no ex-presidente do PTB.
Após a queda sofrida por Jefferson, houve suspeitas de um possível traumatismo craniano. No entanto, exames realizados em 4 de junho descartaram essa hipótese. Ele foi realocado do Complexo de Gericinó, em Bangu, para o Hospital Samaritano Botafogo, na zona sul do Rio.
Durante sua permanência no hospital, Jefferson será mantido sob vigilância constante da Polícia Penal. Além disso, foi negado a sua esposa o direito de acompanhá-lo integralmente durante o tratamento.
