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Presidente da CPI critica manobra do governo para convocar apenas conservadores: ‘Desrespeito à opinião pública’


Arthur Maia (União Brasil-BA), presidente da CPI que investiga os atos do 8 de janeiro, criticou fortemente a estratégia dos parlamentares aliados ao governo de Lula (PT) de convocar somente bolsonaristas para prestar depoimento, conforme publicado pelo Estadão e amplamente divulgado pelas redes.

Na terça-feira (13), a comissão aprovou a convocação de Mauro Cid, ex-assistente de Bolsonaro, e dos ex-ministros Anderson Torres, Augusto Heleno e Braga Netto. No entanto, negou-se os pedidos para convocar o General Gonçalves Dias, ex-chefe do GSI, e o atual ministro da Justiça, Flávio Dino.

Maia declarou ao jornal que o tratamento sério do assunto demanda a audição de todas as partes relevantes, não somente aquelas que interessam aos deputados do governo. “Isso é uma falta de bom senso, um desrespeito à opinião pública, e eu, como presidente [da CPI], me sinto extremamente constrangido com essa situação”, afirmou.

Em uma postagem nas redes sociais, Maia se comprometeu a apresentar os pedidos de convocação “quantas vezes forem necessárias”, sublinhando que é inadmissível ouvir apenas um lado.




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