O Ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), confirmou que a ação do PDT que visa a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi inserida na “vala comum” de processos da Corte Eleitoral.
O julgamento da ação foi agendado para 22 de junho. Durante um evento promovido pela revista Piauí em conjunto com o YouTube nesta terça-feira (13), Moraes negou a existência de motivações políticas para a ação. “Eu, na verdade, pauto todos os meus casos. Pautei a partir do dia 22 porque o ministro Benedito [Gonçalves] liberou no dia 1º de junho”, afirmou.
O PDT (Partido Democrático Trabalhista) originou a ação investigativa que o TSE atualmente analisa contra Bolsonaro, em que se questiona uma reunião com embaixadores para expor possíveis problemas sensíveis do sistema eleitoral.
No mesmo evento, Moraes também informou que o STF (Supremo Tribunal Federal) deve concluir o julgamento dos casos mais graves relacionados aos atos ocorridos em 8 de janeiro em até seis meses. A Procuradoria Geral da República (PGR) está apresentando as acusações por blocos, o que pode acelerar a tramitação desses processos.
“Com certeza o Supremo vai encerrar em seis meses pelo menos cerca de 250 [casos], que são os crimes mais graves e envolvem indivíduos que estão presos”, afirmou.
Já foram aceitas 1.246 das 1.390 denúncias apresentadas pela PGR contra os envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes.
