Durante o anúncio do Plano Safra 2023/2024, avaliado em R$ 364 bilhões, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou na terça-feira (27) que sua administração não é um agrupamento de amigos, mas um governo composto por pessoas com diferentes filiações partidárias, ideologias e histórias. Ele afirmou que o objetivo comum é provar que o Brasil pode se desenvolver conforme o tamanho de suas ambições.
O presidente afirmou acreditar que cada plano anual será superior ao anterior. “A cada ano, faremos planos melhores do que no anterior”, disse Lula, destacando que essa era a estreia do Plano Safra sob sua gestão.
Ele desafiou as suposições de que as decisões do governo em relação ao Plano Safra são baseadas em ideologias ou em desacordos com o agronegócio brasileiro. “Um governo responsável não funciona assim”, assegurou Lula, rejeitando a ideia de incitar a divisão e destacando a necessidade de progresso coletivo para o sucesso do país.
No discurso, Lula também se manifestou contra o autoritarismo e a ditadura, defendendo a democracia e o respeito à diversidade. “Ninguém é obrigado a gostar de ninguém. Nós somos obrigados a nos respeitar. Nós somos obrigados a nos tratar da forma mais civilizada”, concluiu o presidente.
