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Fachin arquiva inquérito contra Renan Calheiros alegando “falta de provas diretas”


O ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou um inquérito que envolvia o Senador Renan Calheiros (MDB-AL), que estava sendo investigado por supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados à contratação para a construção do Estaleiro Rio Tietê em Araçatuba (SP) pela Transpetro (Petrobras Transporte S/A).

A investigação contra o senador alagoano, iniciada em 2020 como parte da Operação Lava Jato, estava fundamentada em delações que afirmavam que Calheiros estava entre os recebedores de pagamentos solicitados por Sérgio Machado, então presidente da Transpetro. No entanto, as alegações dos delatores não foram corroboradas por análises de doações eleitorais de empresas, relatórios policiais ou do Tribunal de Contas da União (TCU), e a participação direta de Calheiros não foi confirmada.

A Procuradoria Geral da República argumentou em seu pedido de arquivamento que, “apesar dos relatos dos colaboradores, não foram apresentados ao processo elementos que pudessem demonstrar uma ligação direta entre os supostos pagamentos de propinas e o parlamentar Renan Calheiros”. O pedido foi acatado pelo ministro Fachin.




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