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Em live, Lula afirma que pretende ‘mapear terras improdutivas’ para ‘evitar invasões’


Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou que pretende ‘mapear’ terras consideradas improdutivas em parceria com governos estaduais. De acordo com o presidente, essa medida visa formar uma política de assentamentos que impedirá a invasão dessas propriedades por grupos sociais.

“Conversei com o Ministro Paulo Teixeira: por que precisamos esperar que um movimento invada a terra para que possamos enviar o Incra para avaliar se é produtiva ou não?”, questionou Lula durante sua transmissão ao vivo semanal na terça-feira (27).

Lula afirmou que essa “lista de projetos” será formulada em associação com as secretarias estaduais encarregadas das terras. Os terrenos disponíveis serão então disponibilizados em um banco de dados, prontos para avaliação pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e adequados para assentamento.

“Ao invés de as pessoas invadirem, nós oferecemos as terras e organizamos”, disse Lula. “Essa é uma ideia inédita que não tive no meu primeiro nem no segundo mandato. Mas agora tenho e vamos colocar em prática.”

Em seguida, Lula observou a necessidade de ponderação em suas declarações para não antagonizar “um lado nem o outro”, aludindo aos produtores do agronegócio.

Desde o início de seu terceiro mandato, as invasões de terras se intensificaram, causando tensões no governo Lula, particularmente com as ações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em propriedades privadas e áreas da Embrapa.

Um relatório do Observatório da Oposição, elaborado pelo Partido Liberal com base em dados da Frente Parlamentar de Agricultura (FPA), registrou 56 invasões entre janeiro e abril, um aumento de 143% em comparação com o mesmo período de 2022, quando Jair Bolsonaro ainda estava no poder.

O MST está sendo investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara dos Deputados para esclarecer a onda de invasões desde o início do mandato de Lula e uma possível influência do PT nessas ações.




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