Documentos comprovam que OceanGate foi alertada sobre controle de qualidade e segurança em 2018
CEO da empresa debochou afirmando era "apenas um desperdício"
O CEO da OceanGate, Stockton Rush, que zombou das precauções de segurança para a viagem ao Titanic, está entre os mortos no submarino, juntamente com outros quatro ocupantes do submersível Titan. “A segurança, em algum ponto, é apenas um desperdício”, declarou Rush no programa Unsung Science, da CBS. Ele também criticou a indústria de submersíveis em 2019 por ser “obscenamente segura” e restringir a inovação.
Documentos judiciais revelam que a OceanGate foi alertada em 2018 por um ex-funcionário sobre questões de “controle de qualidade e segurança” do Titan. No entanto, as preocupações foram ignoradas e David Lochridge, ex-diretor de operações marítimas da empresa, foi demitido e processado por supostamente divulgar informações confidenciais.
Alegações indicam que os passageiros estavam em risco à medida que o Titan alcançava profundidades maiores devido à pressão na estrutura. Lochridge relatou que os clientes não estavam cientes do projeto experimental, da falta de testes não destrutivos no casco ou que materiais inflamáveis perigosos estavam sendo usados dentro do submersível.
Na quarta-feira, 21, a operação de busca entrou em um estágio crítico, pois o suprimento de oxigênio de reserva, suficiente para manter os passageiros vivos por 20 horas, esgotou-se. Na quinta-feira, 21, a guarda costeira dos EUA anunciou que destroços foram encontrados próximo ao Titanic e que todos os tripulantes morreram em uma implosão causa pela alta pressão.