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Bolsonaro pede julgamento justo no TSE: “Me julguem a exemplo de como foi julgado o caso da chapa Dilma/Temer”


O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta quarta-feira (21) que tem esperança de que o ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revise seu voto na ação que pode deixá-lo inelegível. Bolsonaro visitou o Senado na véspera do julgamento, no qual é acusado de abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação.

Bolsonaro se reuniu no gabinete de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), com outros parlamentares, incluindo os deputados André Fernandes (PL-CE), Filipe Barros (PL-PR) e Bia Kicis (PL-DF).

Na saída do Senado, o ex-mandatário declarou confiar no processo de julgamento do TSE e expressou a expectativa de que o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, reconsidere seu voto.

“Tenho plena confiança de que o ministro Benedito, do STJ e atual relator do caso no TSE, revisará seu voto. Acredito que seja uma questão de coerência”, afirmou Bolsonaro.

“Me julguem a exemplo de como foi julgado o caso da chapa Dilma/Temer”, pediu o ex-presidente.

“A partir do momento que o TSE, aproveitando a jurisprudência de 2017 e aplicar no meu caso, que no meu entender, deve ser assim, por uma questão de coerência, a acusação contra mim, por me reunir com embaixadores, torna-se frágil”, declarou a jornalistas. “É só seguir os precedentes do TSE, o que aconteceu em 2017, que eu vou ser absolvido também. Não tem porque cassar meus direitos políticos”, disse Bolsonaro.

“O objeto desta questão é muito sensível e não se equipara com qualquer outro, porque tem como pano de fundo a soberania popular. Por isso é que a Constituição estabelece limites […] Não se substitui um presidente da República a toda hora, ainda que se queira. E a Constituição valoriza a soberania popular a despeito do valor das nossas decisões”, declarou Gilmar Mendes àquela ocasião.

 




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