O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano, impulsionado por um surpreendente avanço de 21,6% no Agronegócio. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo IBGE, destacam a contribuição vital do setor para a economia.
O setor de Serviços também cresceu, apresentando um incremento de 0,6%, em parte devido ao efeito indireto do robusto Agronegócio, que beneficiou a área de Transportes.
O impressionante crescimento do Agronegócio, mesmo em face das críticas do presidente Lula, que classificou os produtores como “fascistas”, e dos ataques do diretor da Apex, Jorge Viana, que aproveitou uma viagem oficial à China para criticar o setor, colocou o desempenho do setor sob os holofotes.
Comparado ao trimestre anterior, a elevação de 1,9% no PIB representa uma tendência positiva. Em comparação com o mesmo trimestre de 2022, o PIB apresentou uma expansão de 4,0%. Nos últimos quatro trimestres, houve um aumento de 3,3% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
Em termos monetários, o PIB no primeiro trimestre de 2023 atingiu R$ 2,6 trilhões. Desse total, R$ 2,2 trilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 317,1 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.
A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2023 foi de 17,7% do PIB, ligeiramente abaixo do mesmo período de 2022 (18,4%). Entretanto, a taxa de poupança aumentou para 18,1%, superando a taxa registrada no mesmo período do ano anterior (17,4%).
