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XÔ MILITARES: Janja aconselha Lula afastar militares do governo

Ela sugeriu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeasse um civil para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI),


Janja da Silva, socióloga e primeira-dama do Brasil, expressou recentemente sua opinião sobre a presença de militares em cargos estratégicos do governo. Ela sugeriu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeasse um civil para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), historicamente comandado por militares. Janja questionou o motivo pelo qual um civil não poderia assumir o cargo, considerando que um militar, Braga Netto, foi nomeado para a Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro. Ela até mesmo sugeriu que um integrante da Polícia Federal ocupasse o posto. A recomendação de Janja veio após a falha do GSI no episódio de invasão ao Planalto em 8 de janeiro. segundo informações do colunista Paulo Capelli do Metrópoles

A desconfiança de Janja da Silva em relação aos militares pode estar relacionada à adesão de boa parte da categoria à candidatura de Jair Bolsonaro nas eleições passadas. No entanto, o ministro da Defesa, José Múcio, tentou influenciar Lula em favor das Forças Armadas. O embate de opiniões entre a primeira-dama e o ministro demonstra a divergência de perspectivas dentro do governo sobre a presença dos militares em cargos estratégicos.

Apesar da recomendação de Janja, Lula optou por manter um militar no comando do GSI. O escolhido foi o general da reserva Carlos Amaro. A decisão do presidente reforça a continuidade da tradição de nomear militares para esse cargo-chave. A escolha de Amaro pode indicar a confiança de Lula nas habilidades e experiências dos militares para lidar com as questões de segurança institucional do país.

A nomeação de Carlos Amaro para o GSI evidencia a persistência da presença militar em cargos estratégicos no governo brasileiro. Enquanto Janja da Silva expressou sua discordância, Lula tomou uma decisão alinhada com a tradição. O desafio para o general da reserva será demonstrar sua competência na gestão das questões de segurança e, ao mesmo tempo, buscar o equilíbrio entre os interesses militares e civis dentro do governo.




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