O baixo valor das corridas, o alto custo com combustível e o elevado percentual descontado pelas plataformas de transporte, como Uber e 99, levarão os motoristas de aplicativo a paralisar as atividades em diversas cidades do país no próximo dia 15 de maio. A promessa dos líderes da categoria é que a paralisação, que também contará com a participação dos entregadores via app, como Ifood e Rappy, seja aderida por uma grande quantidade de profissionais.
Diferentemente de protestos anteriores, que envolveram manifestações nas ruas, o movimento prevê o desligamento dos apps por 24 horas, o que será um verdadeiro day off dos aplicativos. No Brasil, quase 2 milhões de profissionais atuam como motoristas parceiros e entregadores de aplicativos, segundo dados do IPEA e do IBGE.
Os motoristas reclamam que o valor recebido pelas corridas não cobre os gastos com combustível, manutenção e depreciação do veículo, além de não garantir uma remuneração justa para o tempo investido no trabalho. Os líderes da categoria exigem um reajuste na tarifa mínima das corridas, bem como uma redução na taxa cobrada pelas plataformas.
