“Marqueteiro de Bolsonaro” processa Flávio Bolsonaro após acusação de suposto golpe
O embate teve início quando Flávio acusou Winter de envolver-se em um esquema de suposto golpe
No centro de uma nova polêmica política, o marqueteiro bolsonarista Michel Winter decidiu tomar medidas legais contra o senador Flávio Bolsonaro. Winter, conhecido como “o marqueteiro de Bolsonaro”, conversou pessoalmente com Flávio em várias ocasiões, mas agora se sente difamado e buscado.
O embate teve início quando Flávio acusou Winter de envolver-se em um esquema de suposto golpe, alegando que o marqueteiro estava solicitando transferências financeiras através do sistema Pix em nome dos Bolsonaro. Winter alega que essa acusação é infundada e foi “plantada” pelo bolsonarista Oswaldo Eustáquio, chegando a Flávio por intermédio do advogado Frederick Wassef.
Determinado a defender sua confiança, Winter anunciou sua intenção de processar Flávio Bolsonaro por injúria, calúnia e difamação. Em entrevista, ele afirmou que os Bolsonaro têm o hábito de abandonar os aliados quando estes são alvo da Polícia Federal, citando casos como o de Daniel Silveira, Roberto Jefferson, Fabrício Queiroz e Otoni de Paula.
Para corroborar suas declarações, Winter revelou conversas com Flávio Bolsonaro através do número de WhatsApp genuíno do senador. Nessas mensagens, eles discutem assuntos relacionados ao PTB, levando Winter a expressar surpresa com a afirmação de Flávio de que não o conhecia e não tinha seu número de telefone. O marqueteiro sugeriu que talvez o senador estivesse preocupado com a situação das prisões de pessoas próximas à família Bolsonaro.
A disputa entre Michel Winter e Flávio Bolsonaro foi exposta mais uma divisão dentro do espectro político brasileiro. Enquanto Winter busca proteger sua afirmação e afirmar sua inocência, acusando o Bolsonaro de abandono de aliados, Flávio terá a oportunidade de apresentar sua versão dos eventos e contestar a confissão feita pelo marqueteiro.
À medida que o processo legal se desenrolar, o público brasileiro observará de perto essa batalha entre dois personagens importantes do governo Bolsonaro, que podem ter desenvolvido tanto políticas quanto jurídicas para ambos as partes envolvidas.
Na mira da Polícia Federal, Winter foi visto em acampamentos bolsonaristas que pediam intervenção militar.
Embora se autodenomine “o marqueteiro de Bolsonaro”, Winter nunca foi contratado oficialmente pelo ex-presidente. Ele afirma ter ajudado a organizar movimentos de direita pelo país, sobretudo em Minas Gerais. E que atuou de forma espontânea para Bolsonaro e Romeu Zema. Segundo portal Metrópoles
