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Manobra de Barroso livra Rui Costa de processo do Consorcio Nordeste no STF, entenda

irregularidade na compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste por R$ 50 milhões


O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), está sendo investigado por suposta irregularidade na compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste por R$ 50 milhões em 2020, no auge da pandemia. Costa era governador da Bahia e presidente do consórcio na época.

Recentemente, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou o inquérito contra Costa para a Justiça Federal na Bahia. O caso agora será investigado pela Justiça local.

A compra dos respiradores pelo Consórcio Nordeste se tornou alvo de investigação após denúncias de irregularidades na aquisição dos equipamentos. Além disso, o valor pago pelos respiradores foi considerado acima do preço de mercado.

O ponto de atenção é que o processo de compra dos respiradores foi feito de maneira irregular, sem licitação, e que os equipamentos comprados não atenderam às especificações necessárias para o tratamento dos pacientes com Covid-19.

A suspeita é de que houve fraude na contratação da empresa que vendeu os respiradores, que teria sido escolhida sem processo licitatório e sem que outras empresas fossem consultadas. Além disso, a empresa teria fornecido equipamentos que não tinham as especificações técnicas necessárias para o tratamento dos pacientes.

O Consórcio Nordeste foi criado em março de 2019 pelos nove estados da região para a realização de compras coletivas de produtos e serviços. A investigação contra Rui Costa é mais um investida nas apurações que envolvem o consórcio e a compra dos respiradores durante uma pandemia.

Costa nega qualquer irregularidade na compra dos equipamentos e afirma que todas as informações sobre o processo de aquisição dos respiradores foram prestadas aos órgãos de controle. Ele também disse que está à disposição para colaborar com o assunto.




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