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Deputado Fahur afirma que líder do PCC “def3ca sangue” e caso vai ao STF


O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, solicitou um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre um pedido judicial de Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, contra o deputado federal Sargento Gilson Cardoso Fahur (PSD). Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), requisita que Fahur esclareça declarações feitas durante uma entrevista a um podcast, em que afirmou que Marcola estava tomando medicação forte para evitar sangramentos retais, supostamente decorrentes da inserção inadequada de objetos em seu ânus.

No programa, o deputado declara que, “em certo dia, […] visitou a Penitenciária Federal de Brasília (DF), e lhe fora supostamente confidenciado pelos agentes de segurança que Marcola toma remédios fortíssimos para não defecar s@ngue e que essa situação seria fruto da inserção indevida de ‘baterias’ no próprio ânvs [de Marcola]”.

Os advogados de Marcola pedem ao STF para confirmar se o parlamentar verificou as informações divulgadas durante a entrevista e se consultou os registros médicos do presidiário. Caso Fahur tenha feito isso, eles questionam a “justa causa” para a divulgação de informações sigilosas obtidas por conta de seu cargo como deputado federal. Eles enfatizam que o objetivo da interpelação não é investigar o elemento subjetivo da conduta de Fahur, nem produzir qualquer tipo de prova, mas esclarecer a situação levantada pelo parlamentar em um podcast na internet.




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