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Defesa do Juiz Eduardo Appio contesta provas e alega ‘exagero’ nas acusações de ame@ça


A defesa do magistrado Eduardo Appio, recentemente afastado da Operação Lava Jato, alega que as provas apresentadas contra ele no processo do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4) são insuficientes. Appio é acusado de ter realizado uma ligação ame@çadora para o filho do desembargador Marcelo Malucelli.

Os defensores de Appio contestam a veracidade da gravação da ligação, alegando que a voz pode ter sido artificialmente criada por meio de software. Eles acrescentam que, mesmo que o juiz tenha feito a chamada, não houve ame@ça e Appio não estava agindo em sua capacidade oficial de juiz.

O advogado Pedro Serrano argumenta: “Um trote de telefone é fals1dade ideológica? Claro que não. […] Primeiro que a voz não é dele. Segundo aspecto que eu acho que é relevante é que falsidade ideológica tem que ter um dolo, tem que ter uma intenção. Um trote de telefone não é fals1dade ideológica. Não existe isso”. Serrano acusa os opositores de exagerarem o ocorrido para ofuscar os reais motivos por trás do afastamento de Appio.

Em abril, Appio revogou o mandado de prisão de Rodrigo Tacla Duran, um advogado envolvido na Lava Jato, desafiando Malucelli. A ação levou à inclusão de Duran no programa federal de testemunhas protegidas, após o ressurgimento de alegações de extorsão envolvendo Sergio Moro (União Brasil) e Deltan Dallagnol (Podemos).




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