O Banco do Brasil surpreendeu o mercado ao anunciar um lucro líquido ajustado de R$ 8,55 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Esse resultado representa um crescimento de 28,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior, superando as estimativas do consenso Refinitiv, que apontavam para ganhos de R$ 8,68 bilhões. Essa performance coloca o BB como o líder entre os principais bancos do país nesse período.
De acordo com o balanço divulgado, a carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil atingiu um saldo de R$ 1,03 trilhão em março de 2023, registrando um crescimento trimestral de 2,7% e um avanço anual de 16,8%. A carteira ampliada de pessoa física apresentou um aumento de 3,6% no primeiro trimestre e de 11,7% em base anual, alcançando R$ 300,1 bilhões. Já a carteira ampliada de pessoa jurídica registrou um crescimento de 12,7% em 12 meses, totalizando R$ 362 bilhões.
No dia 11 de maio, o Banco do Brasil aprovou a distribuição de mais de R$ 351 bilhões em dividendos aos acionistas, juntamente com R$ 1,8 bilhão sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao primeiro trimestre deste ano. Os pagamentos serão realizados em 12 de junho.
O banco destacou que o bom desempenho se deve ao crescimento responsável da carteira de crédito, com resultados positivos em todos os segmentos, além do controle da inadimplência e do foco na diversificação de receitas e no controle de custos. O Banco do Brasil reforça sua estratégia centrada no cliente, buscando estabelecer relacionamentos de longo prazo e oferecer experiências personalizadas e excelentes por meio da utilização de inteligência artificial, Big Data e Analytics, que permitem entender as necessidades dos clientes e criar oportunidades em tempo real para impulsionar os negócios e fortalecer os vínculos.
