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Aumento do desemprego atinge a maioria dos estados brasileiros no primeiro trimestre de 2023, aponta IBGE


Dezesseis dos 27 estados brasileiros registraram um aumento na taxa de desemprego durante o primeiro trimestre deste ano, de acordo com dados divulgados hoje (18/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os resultados foram revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada pelo IBGE no final de abril. Os dados mostraram que a taxa de desemprego no país era de 8,8% em março deste ano, afetando cerca de 9,4 milhões de pessoas.

Os estados com as maiores taxas de desocupação foram Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%). Por outro lado, os estados com os menores índices foram Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

Em São Paulo, a taxa de desemprego aumentou de 7,7% no primeiro trimestre de 2022 para 8,5% em 2023. Minas Gerais teve um aumento de 5,8% para 6,8%, enquanto o Rio de Janeiro subiu de 11,4% para 11,6%. No Distrito Federal, a taxa de desocupação saltou de 10,3% para 12% em um ano.

Alessandra Brito, analista da pesquisa do IBGE, explicou que, após um ano de recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia em 2022, o padrão sazonal de aumento do desemprego no início do ano parece estar retornando.

Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, afirmou que o movimento de retração da ocupação e aumento da procura por trabalho é observado em todos os primeiros trimestres da pesquisa, com exceção de 2022, que foi marcado pela recuperação pós-pandemia.

Esses resultados do primeiro trimestre podem indicar que o mercado de trabalho está retomando seus padrões sazonais após dois anos de movimentos atípicos, avaliou Beringuy.

Confira as taxas de desemprego por estado:

Pernambuco: 14,1%
Rio Grande do Norte: 12,1%
Distrito Federal: 12%
Piauí: 11,1%
Alagoas: 10,6%
Maranhão: 9,9%
Pará: 9,8%
Ceará: 9,6%
São Paulo: 8,5%
Tocantins: 6,9%
Roraima: 6,8%
Minas Gerais: 6,8%
Rio Grande do Sul: 5,4%
Mato Grosso do Sul: 4,8%
Mato Grosso: 4,5%
Santa Catarina: 3,8%
Bahia: 14,4%
Amapá: 12,2%
Sergipe: 11,9%
Rio de Janeiro: 11,6%
Paraíba: 11,1%
Amazonas: 10,5%
Acre: 9,8%
Espírito Santo: 7%
Goiás: 6,7%
Paraná: 5,4%
Rondônia: 3,2%




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