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Após criticar ministros do STF e isolamento social, juíza é aposentada compulsoriamente pelo CNJ


A juíza Ludmila Lins Grilo foi compulsoriamente aposentada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) nesta quinta-feira (25). A magistrada havia sido afastada em fevereiro pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por criticar o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre supostas fake news.

A decisão da aposentadoria compulsória foi tomada pelo presidente do TJ-MG, o desembargador José Pereira Filho. Por enquanto, os motivos por trás dessa decisão não foram divulgados. No entanto, foi citado o “interesse público” como justificativa para o afastamento. Grilo receberá benefícios proporcionais ao seu tempo de contribuição.

Quando o CNJ iniciou a investigação, Grilo alegou ser vítima de um “assassinato de reputação” e um “estardalhaço midiático”. Ela defendeu-se das acusações de faltas sistemáticas ao trabalho presencial, baixa produtividade, morosidade e exercício paralelo de atividade empresarial, argumentando que havia deixado o trabalho presencial e começou a conduzir audiências de cidades diferentes devido a ameaças relacionadas ao seu trabalho.

Um segundo processo disciplinar está em curso, referente às “manifestações político-partidárias” de Grilo em entrevistas, eventos e redes sociais. O CNJ está investigando se ela violou o dever de imparcialidade.




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