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À PF, Mauro Cid ofereceu abrir mão do sigilo fiscal de sua conta bancária nos EUA


Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), fez uma oferta de se prontificar a abrir mão do sigilo fiscal de sua conta bancária em Miami, nos Estados Unidos.

Esse gesto busca transmitir a disposição de colaborar com os investigadores. Cid está sendo investigado no suposto esquema de falsificação de dados de vacinação, envolvendo o ex-presidente, ele próprio e seus familiares. A informação foi divulgada pela colunista Bela Megale, de O Globo.

Durante o depoimento à Polícia Federal, Cid optou por permanecer em silêncio. Ele chegou às 14h20 e deixou as instalações às 15h, sem responder a qualquer pergunta. Seu depoimento estava programado para dois dias após o depoimento de Bolsonaro, que afirmou à PF desconhecer qualquer esquema de falsificação de dados de vacinação.

A defesa do ex-presidente considerou a decisão de Cid como “tecnicamente correta”, embora os apoiadores de Bolsonaro esperassem que o militar o absolvesse de qualquer suspeita de envolvimento em um esquema fraudulento de certificados de vacinação.

A decisão de permanecer em silêncio também foi interpretada pela defesa de Bolsonaro como um indício de que não há planos de acordo de delação premiada. Cid tem outro depoimento agendado na próxima segunda-feira (22) relacionado ao inquérito que investiga o caso das joias oferecidas ao governo brasileiro pela Arábia Saudita.




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