Vinte e dois estados brasileiros decidiram implementar segurança armada em suas escolas, de acordo com um levantamento do jornal O Globo divulgado na última sexta-feira (14). A vigilância será realizada por rondas das Polícias Militares (PMs) e do Corpo de Bombeiros ou por equipes privadas, sendo que em alguns estados, como Santa Catarina e Pará, haverá segurança armada dentro das escolas.
Os policiais de Roraima visitarão as instituições de ensino todos os dias, enquanto no Paraná, todas as viaturas que não estiverem atendendo a ocorrências ficarão em frente às escolas. Já em Santa Catarina, todas as escolas estaduais terão proteção de policiais ou bombeiros armados, e os professores estão sendo treinados em prevenção de violência. Em São Paulo, além de aumentar as rondas, o governador Tarcísio de Freitas criou uma linha direta entre as escolas e a PM.
A decisão sobre implementar ou não vigilância armada será dos gestores das escolas e das autoridades de segurança locais, conforme informado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele lançou um edital de R$ 100 milhões para o Programa Nacional de Segurança, que já havia recebido R$ 150 milhões. Apenas o Distrito Federal e os Estados do Espírito Santo, Piauí e Tocantins não terão vigilância armada na porta ou dentro das instituições de ensino. O Rio Grande do Norte não divulgou informações sobre medidas de segurança armada.
